Cântico I

Tô indo pra num sei onde

Que nem rumo ou prumo

aldeia minhas laçadas

Rotineiramente polialético

 

Nem lá nem cá minha distância altera

Sopro num cadinho os últimos grãos

E os refaço novamente com outros pincéis

 

Pratos garfos colheres e facas

Espaço pontas portos e cortes

O fio corta mas aquece

Navalha cega não altera nem semeia

 

Torto como cada instante deparado

Não me desespero mais frente ao futuro.

 

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